Ana Jotta
Entrevistas
Obras Selecionadas
Exposições
Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa (onde vive e trabalha) e é um dos mais famosos artistas portugueses da atualidade. Seu trabalho já foi exibido em mostras internacionais consagradas, como a 9ª Kassel Documenta e a 24ª Bienal de São Paulo. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza. A complexa obra de Cabrita inclui uma multiplicidade de meios, desde o desenho em graffiti e pastel, à pintura de grandes dimensões e instalações arquitectónicas dimensionadas. O fluxo entre os materiais utilizados mantém, no entanto, o caráter próprio de cada um.
As esculturas tornam-se imagens; quando fixadas em janelas, as pinturas monocromáticas articuladas conduzem a elementos arquitectónicos ou desenvolvem qualidades esculturais. As fotografias que aparecem nas instalações abrem espaços intermináveis de memória e reflexão. A natureza aparece em sua obra de forma extremamente filtrada, como um caminho para a consciência. A perda da natureza como ideia de referência é o motor da obra de Cabrita Reis. O artista vê a arquitetura substituindo-a e entende-a como uma disciplina mental ou um “exercício de realidade” através do qual medimos a nós próprios e ao mundo. Isto requer uma alta precisão.
Biografia do Artista
Pedro Cabrita Reis was born in 1956 in Lisbon (where he lives and works) and is one of today's most famous portuguese artists. His work has been shown in well established international shows, such as the 9th Kassel Documenta and the 24th São Paulo Bienale. In 2003, he represented Portugal at the Venice Bienale. The complex work of Cabrita includes a multiplicity of means, from drawings using graffiti and pastel, to large scale painting and arquitectural dimensioned installations. The flux between the used materials nevertheless maintains each's own character.
De facto, é nos silêncios e nas indagações que a obra de Cabrita assenta e se constrói.
Pedro Cabrita Reis participou em exposições internacionalmente consagradas, como a Documenta IX e XIV em Kassel em 1992 e 2017, a 21ª e 24ª Bienais de São Paulo, respetivamente em 1994 e 1998, no Aperto da Bienal de Veneza em 1997. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2013 apresentou "A Remote Whisper", 55ª Bienal de Veneza e participou na Xème Biennale de Lyon, "The Spectacle of the Everyday", Lyon, 2009. Em 2022 Cabrita apresentou nas Tuileries "Les Trois Grâces" encomendado pelo Museu do Louvre, e por ocasião da 59ª Bienal de Veneza Cabrita Reis apresenta "Campo" na Chiesa di San Fantin.
Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa (onde vive e trabalha) e é um dos mais famosos artistas portugueses da atualidade. Seu trabalho já foi exibido em mostras internacionais consagradas, como a 9ª Kassel Documenta e a 24ª Bienal de São Paulo. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza. A complexa obra de Cabrita inclui uma multiplicidade de meios, desde o desenho em graffiti e pastel, à pintura de grandes dimensões e instalações arquitectónicas dimensionadas. O fluxo entre os materiais utilizados mantém, no entanto, o caráter próprio de cada um.
As esculturas tornam-se imagens; quando fixadas em janelas, as pinturas monocromáticas articuladas conduzem a elementos arquitectónicos ou desenvolvem qualidades esculturais. As fotografias que aparecem nas instalações abrem espaços intermináveis de memória e reflexão. A natureza aparece em sua obra de forma extremamente filtrada, como um caminho para a consciência. A perda da natureza como ideia de referência é o motor da obra de Cabrita Reis. O artista vê a arquitetura substituindo-a e entende-a como uma disciplina mental ou um “exercício de realidade” através do qual medimos a nós próprios e ao mundo. Isto requer uma alta precisão.
Biografia do Artista
Visualização da Exposição
Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha atualmente. O seu trabalho tem vindo a ser reconhecido internacionalmente, tornando-se crucial e decisivo para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra caracteriza-se por um discurso filosófico e poético idiossincrático, abrangendo uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas por materiais industriais, achados e objectos manufacturados. Ao utilizar materiais simples submetidos a processos construtivos, Cabrita recicla reminiscências quase anónimas de gestos e acções primordiais repetidos no quotidiano.
A complexa diversidade teórica e formal da obra de Cabrita procede de uma reflexão antropológica, contrária ao reducionismo do discurso sociológico.
Biografia do Artista
Patrícia Garrido licenciou-se em pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (ESBAL). Participou em inúmeras exposições colectivas das quais se destacam: Mais Tempo, Menos História, Fundação de Serralves, Porto (1996); O Império Contra-Ataca, Galeria ZDB, Lisboa (1998); Squatters, Galeria do CRUARB, Porto (2001). As exposições individuais incluem: T1, Fundação de Serralves, Porto (1998); Móveis ao Cubo, Desenhos ao Acaso, TREM Galeria Municipal de Arte, Faro (2009); Peças Mais ou Menos Recentes, Fundação EDP, Museu Nacional Soares dos Reis e Galeria Fernando Santos, Porto (2013).
O momento perfeito é o momento de um equilíbrio bem-sucedido entre forma e conteúdo, passado e presente, eu e o mundo, em que a arte, como acredito, continuamente contempla.
Entrevista de Cabrita com Michael Stoeber para Scultpure.org